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O novo Casamento

  • Foto do escritor: Cláudio Carvalho
    Cláudio Carvalho
  • há 1 dia
  • 13 min de leitura

Atualizado: há 4 horas

Da vida para morte, ou da morte para vida?
Da vida para morte, ou da morte para vida?

Poderam andar dois juntos se não estiver de acordo Amos 3.3.

Mas lemba-te pedaço de baarro quem és tu para questionar os desgnio o trabalhar de Deus Romanos 9.20

De fato, nem todos suportariam viver na solidão. Nem todos receberam o chamado para o silêncio prolongado da alma,nem todos terão a bênção do santo matrimônio, assim como nem todos suportariam o peso de caminhar a dois.


Há os que anseiam por uma família —um lar onde o amor amadurece, onde a fidelidade é alicercee o compromisso se torna oração diária.

E há também aqueles que destroem a família que possuem, não por falta de oportunidade, mas por desprezo ao valor do que lhes foi confiado.

Uns se contentam com os porcos, outros amam a santidade —pérolas raras, nascidas da pureza celeste e do temor do Altíssimo.

Enquanto alguns guardam o coração como santuário, outros preferem deitar-se na lama e desejam permanecer entre os porcos, fazendo do chiqueiro sua morada e do instinto sua lei.


De fato, os que não valorizam o amor conjugal e vivem entre os porcos, traindo o cônjuge e a própria consciência, trazem consigo marcas profundas: traumas de infância, pais ausentes, afetos quebrados, feridas que nunca cicatrizaram.

Mas ainda assim — é preciso dizer com honestidade —a dor explica, mas não justifica. O passado influencia, mas não absolve o mau caráter nem legitima a escolha pelo erro.

Pois não há mal que não possa ser vencido, não há caráter que não possa ser transformado, não há pecado que não possa ser lavado quando o coração se dobra em arrependimento verdadeiro. A graça não nega a culpa,mas oferece redenção ao que se rende.

Todavia, como afirmam as Escrituras, há um limite sagrado: o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo —não por fraqueza, mas por endurecimento consciente e rejeição deliberada da luz. Esse, diz a Palavra, não encontra perdão, não por escassez de graça, mas por recusa eterna em recebê-la.

E assim se revela a verdade: há quem escolha a lama,há quem busque as pérolas; há quem destrua, há quem preserve; há quem profane o amor, e há quem o trate como sacramento.

Cada um habita o lugar que escolhe amar. Todo pecado hão de ser perdoado menos a blasfemia contra o Santo Espírito de Deus. Mateus 12. 30Quem não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não colhe, espalha. 31Portanto, Eu vos assevero: Todos os pecados e blasfêmias serão perdoados às pessoas; a blasfêmia contra o Espírito Santo não será, porém, perdoada! 32Qualquer pessoa que disser uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; porém, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem nesta época, nem no tempo futuro.

O adultero que não herdara a eternidade em Deus, é aquele que não se arrpende de seu pecado imora, sexual, prostituto, lascivo e fornicador. Mateus 3.8-11 Profeta João Batista vai dizer mostre fruto digno de arrependimento.


E, de repente, Deus —Aquele que faz tudo passar da vida para a morte e da morte para a vida. O Deus que encerra ciclos sem pedir permissão ao passado e inaugura começos onde só havia cinzas.

Assim acontece com um homens e mulheres traídos, traídas —feridos pela infidelidade, marcados pelo abandono, quebrados pelo repúdio. Eles atravessaram a escuridão da morte matrimonial, um sepulcro silencioso onde o amor parecia não mais respirar.

Mas das cinzas, Deus fez nascer vida. Não a mesma vida de antes, não o mesmo amor que sangrou, mas um renovo —o novo de Deus, gestado na dor, purificado no deserto, amadurecido no silêncio.

O que morreu, morreu. E Deus não ressuscita cadáveres apodrecidos, Ele cria novas criaturas.

E quando esse homem e essa mulher se encontram, não por carência, não por fuga, mas pela vontade soberana de Deus, o casamento deixa de ser remendo e se torna projeto.

Pois se for da vontade de Deus,se for segundo Seu desígnio eterno, o novo matrimônio não nasce do pecado, mas da graça; não da pressa, mas do tempo; não da dor, mas da cura.

Assim, Deus transforma a morte em ventre, as cinzas em solo fértil, o luto em aliança, e faz do que foi traído e ferido testemunha viva de que Ele ainda faz novas todas as coisas.


Abaixo vamos entender a luz das escrituras pode-se ou não pode ter um segundo casamento.

1. O que a Bíblia diz sobre o adúltero?

A Escritura afirma claramente:

“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros (…) herdarão o Reino de Deus.”(1 Coríntios 6:9–10)

E também:“Os adúlteros Deus os julgará.”(Hebreus 13:4)

Isso se refere a quem vive no pecado como estilo de vida, sem arrependimento.

2. O ponto central não é a queda, mas a falta de arrependimento

A Bíblia faz uma distinção clara entre:

  • pecador arrependido

  • pecador endurecido

✔️ Há perdão para quem se arrepende

“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar.”(1 João 1:9)
“O que encobre os seus pecados não prosperará, mas o que os confessa e deixa alcançará misericórdia.”(Provérbios 28:13)

Arrependimento bíblico envolve:

  • reconhecimento do pecado

  • dor espiritual (quebrantamento)

  • abandono da prática

3. Exemplo claro: Davi cometeu adultério, mas se arrependeu

Davi cometeu adultério (2 Samuel 11), mas quando confrontado:

“Pequei contra o Senhor.”(2 Samuel 12:13)

E clamou:

“Coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.”(Salmos 51:17)

Davi foi disciplinado, mas não foi rejeitado, porque houve arrependimento genuíno.

4. Jesus confirma essa lógica

Jesus perdoa, mas exige mudança:

“Nem eu te condeno; vai e não peques mais.”(João 8:11)

Perdão não é licença para continuar pecando.

5. O que exclui do Reino de Deus?

Não é a queda em si, mas:

  • viver no pecado

  • justificar o pecado

  • não se arrepender

  • não abandonar a prática

“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados.”(Hebreus 10:26)

6. Conclusão simples e bíblica

✔️ O adúltero arrependido pode ser perdoado e salvoO adúltero que não se arrepende, não se quebra e não abandona o pecado, não herda o Reino de Deus

“Deus manda que todos, em todo lugar, se arrependam.”(Atos 17:30)

Mateus19. . 9Portanto, eu afirmo a vocês o seguinte: o homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, se tornará adúltero se casar com outra mulher. 

10Os discípulos de Jesus disseram: 

— Se é esta a situação entre o homem e a sua esposa, então é melhor não casar. 

11Jesus respondeu: 

— Este ensinamento não é para todos, mas somente para aqueles a quem Deus o tem dado. 12Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento. 

O Texto (Malaquias 2:16 – NTLH)

“Eu odeio o divórcio”, diz o Senhor, o Deus de Israel. “Eu também odeio quando um homem trata sua esposa com violência. Portanto, sejam fiéis à mulher com quem se casaram quando eram jovens.”

 

Contexto histórico

•       O profeta Malaquias fala ao povo de Israel depois do exílio da Babilônia (cerca de 430 a.C.).

•       Os israelitas estavam voltando a se afastar de Deus, praticando idolatria, injustiça social e infidelidade no casamento.

•       Muitos homens judeus estavam abandonando suas esposas israelitas para casar com mulheres estrangeiras (Ml 2:11-14).

•       Além disso, usavam o divórcio de forma frívola e egoísta, trocando suas mulheres por outras mais novas ou por interesse político.

Explicação da passagem

1.      “Eu odeio o divórcio” Deus deixa claro que o divórcio não faz parte do Seu plano original para o casamento (veja Gn 2:24 e Mt 19:6).            Ele odeia porque o divórcio fere, machuca, destrói famílias e gera sofrimento.

2.      Infidelidade como traição espiritual o         Em Malaquias, Deus compara a infidelidade conjugal com a infidelidade espiritual do povo. Assim como o marido traía a esposa, Israel traía a aliança com Deus. 3. “Eu também odeio a violência” o      O texto mostra que Deus não condena só o divórcio, mas também a violência, abuso e injustiça dentro do casamento. o      Ou seja, não adianta “manter o casamento de fachada” se há destruição emocional ou física dentro dele.

4. Chamado à fidelidade o            O coração do texto é: “sejam fiéis à aliança”. o       O casamento é visto como uma aliança sagrada diante de Deus, não apenas um contrato humano.

Resumo em linguagem NTLH

Deus diz que odeia o divórcio porque Ele valoriza o casamento como uma aliança de amor e fidelidade. Em Malaquias, os homens estavam abandonando suas esposas injustamente, e isso era um sinal de dureza de coração. O divórcio, quando feito de forma egoísta, é uma traição tanto contra a esposa quanto contra Deus. Por isso, o Senhor pede:

“Sejam fiéis, amem e honrem sua aliança, porque Eu odeio a traição e a violência que o divórcio traz.” 

Texto base (Deuteronômio 24:1-5 – resumo em linguagem NTLH)

1.      Se um homem casa com uma mulher e depois não a quer mais porque encontra nela algo vergonhoso, ele pode escrever uma carta de divórcio, entregar a ela e mandá-la embora.

2.      Se ela sair de casa, casar com outro homem,

3.      e este também não a quiser mais e lhe der carta de divórcio, ou se este novo marido morrer,

4.      então o primeiro marido não pode casar de novo com ela, pois seria algo vergonhoso para Deus.

5.      E, quando um homem recém-casado estiver no primeiro ano de casamento, ele não deve ir à guerra nem assumir trabalhos pesados, mas deve ficar livre para se alegrar com a esposa.

 

Explicação sistemática

1. O princípio do divórcio (v. 1)

•       O texto fala de uma situação cultural e legal em Israel antigo, onde o divórcio já era uma prática tolerada.

•       “Algo vergonhoso” não significa apenas adultério (pois para isso havia pena de morte – Dt 22:22), mas qualquer coisa que, aos olhos do marido, fosse desonrosa.

•       Aqui Deus não está aprovando o divórcio, mas regulamentando para evitar abusos contra a mulher.

•       O marido deveria dar uma carta escrita, isto é, um documento oficial, para que a mulher tivesse o direito de refazer a vida e não ficasse à mercê dele.

 Jesus explica em Mateus 19:8 que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração humano, mas que o plano original de Deus era a indissolubilidade do casamento.

2. O segundo casamento e a impossibilidade de voltar ao primeiro (v. 2-4)

•       Se a mulher divorciada se casasse com outro homem, o primeiro marido não poderia mais recebê-la de volta, mesmo que o segundo casamento terminasse.

•       Isso era para evitar que o casamento virasse algo banal, como se fosse um simples contrato de troca.

•       O objetivo era proteger a dignidade da mulher e também preservar a santidade da aliança matrimonial.

•       O texto mostra que Deus abomina a confusão conjugal e quer evitar que a mulher seja tratada como objeto de posse.  

3. Proteção ao recém-casado (v. 5)

•       O homem recém-casado tinha o direito de ficar um ano em casa sem ir à guerra ou assumir trabalhos pesados do Estado.

•       O objetivo era que o casal tivesse tempo para construir vínculo, amor, estabilidade e alegria.

•       Isso mostra o cuidado de Deus com a família: Ele queria que o início da vida conjugal fosse sólido, porque os primeiros anos são decisivos para a união.

Resumo Teológico

•       Deus regula, mas não aprova o divórcio (v. 1).

•       O casamento não deve ser tratado como algo descartável (v. 2-4).

•       A família é prioridade sobre até mesmo deveres sociais e militares (v. 5).

•       O coração de Deus é que o casamento seja permanente, respeitoso e alegre.

O Traído Pode Casar de Novo? Uma Análise Bíblica, Teológica e Pastoral

Essa é uma das questões mais delicadas da ética cristã e do aconselhamento pastoral: o cônjuge traído pode casar de novo? A resposta exige base bíblica, teológica e pastoral sólida, com equilíbrio entre fidelidade às Escrituras e cuidado pastoral.

1. Base Bíblica

1.  Jesus e o divórcio (Mateus 19.9):

“Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério.”

Aqui Jesus abre uma exceção: quando há traição (porneia = imoralidade sexual), o divórcio é permitido, e o texto não proíbe o recasamento do inocente. 

2.  Paulo e o abandono (1 Coríntios 7.15):

“Mas, se o descrente se separar, que se separe; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem

o irmão, nem a irmã. Deus nos chamou para vivermos em paz.”

O princípio é que, quando há abandono definitivo, o crente não está mais preso (gr. douloo = estar em servidão). Isso abre caminho para um novo casamento.

3. A fidelidade quebrada (Malaquias 2.16):

“Eu odeio o divórcio, diz o Senhor.”

Deus odeia o divórcio, mas Ele odeia mais ainda a traição e a violência contra a aliança. O pecado do traidor quebra a união que deveria ser eterna.

2. Referências Teológicas

- Wayne Grudem – Ética Cristã: Defende que o traído é livre para se casar novamente, porque o adultério rompeu a aliança.

-John Stott – O cristão e o casamento: Afirma que Jesus permite o divórcio em caso de infidelidade, e não coloca culpa sobre o inocente que se casa de novo. 

-Agostinho e a tradição patrística: Alguns Pais da Igreja eram mais rígidos, permitindo o divórcio mas não o novo casamento. Porém, a Reforma Protestante (Lutero, Calvino) entendeu que o inocente pode sim se casar novamente, pois a aliança foi rompida pelo pecado do traidor.

3. Resumo Teológico

-  O casamento é uma aliança (Gn 2.24; Ef 5.31-32).

-  A traição quebra a aliança.

-  O traído, diante de Deus, está livre para perdoar e continuar ou se separar e recomeçar.

-  O recasamento do inocente não é pecado, pois ele não foi quem rompeu o pacto.

4. Base Científica (Psicologia Pastoral)

Estudos mostram que viver em um relacionamento marcado pela infidelidade contínua causa trauma emocional, depressão e ansiedade (American Association for Marriage and Family Therapy). A reconciliação é possível, mas quando não há arrependimento do traidor, insistir pode destruir a saúde emocional do traído. O recasamento saudável pode ser uma forma de restauração e cura da identidade do traído.

5. Conclusão Pastoral

Biblicamente, teologicamente e pastoralmente, o cônjuge traído está livre para casar novamente se houver divórcio legítimo por traição ou abandono. O que deve guiar a decisão é:

1.  O coração diante de Deus.

2.  O conselho pastoral e comunitário.

3.  O discernimento espiritual sobre perdão, restauração ou novo começo.

O Inocente Traído Pode Casar-se Novamente?

1. Fundamento do casamento segundo a Bíblia

Gênesis 2:24 – O casamento é aliança de uma só carne, instituída por Deus.       Mateus 19:6 – “Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe.”

O princípio é que o casamento foi feito para ser permanente

2. A cláusula da exceção

•       Mateus 19:9 – “Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar a sua mulher, não sendo por causa de infidelidade sexual, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.”

•       Mateus 5:32 – Jesus repete a mesma cláusula da exceção.

Aqui está a base principal: em caso de adultério, o inocente tem direito de se divorciar e está livre para casar novamente.  

3. Diferença entre o traidor e o traído

•       O traidor (quem adulterou) é culpado, quebrou a aliança.

•       O traído (inocente) não quebrou a aliança; portanto, não está preso em cativeiro eterno ao pacto destruído pelo pecado do outro.  

4. Apoio paulino

•       1 Coríntios 7:15 – “Se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão; pois Deus nos chamou para a paz.” Aplicação: Se o cônjuge trai e abandona, o inocente não está mais preso e pode refazer sua vida.

•       1 Coríntios 7:27-28 – “Estás ligado à mulher? Não procures separar-te. Estás livre de mulher? Não procures esposa. Mas, se te casares, não pecas.” O que está livre pode casar sem pecado.

5. Exemplos bíblicos

•       O profeta Oséias experimentou a dor da infidelidade, mas sua história foi símbolo profético, não regra obrigatória para todos.

•       A graça de Deus restaura vidas e dá novos começos (2 Coríntios 5:17).  

6. Conclusão bíblica sistemática

•       O adultério rompe a aliança (Mateus 19:9).

•       O traído inocente está livre para decidir se perdoa e reconcilia, ou se se divorcia e casa novamente.

•       A Bíblia não condena o novo casamento do traído; ao contrário, dá-lhe respaldo.

 

 Resumo prático:

O inocente traído pode sim casar novamente, sem culpa diante de Deus, desde que o divórcio ocorreu por motivo legítimo (adultério).

Casamento e Divórcio na Bíblia – Quadro Comparativo

Condição

Situação espiritual

      Pode casar de novo?        Base bíblica

Culpado,

Cônjuge traidor (quem quebrou a

adulterou) aliança.

❌ Não tem respaldo bíblico para novo casamento,       Mateus 19:9; permanece em adultério se      Lucas 16:18 casar novamente.

Inocente, não

Cônjuge traído (inocente)        quebrou a aliança.

✅ Sim, está livre para casar Mateus 19:9;

de novo se desejar, pois o adultério rompeu a união.

1 Coríntios

7:15, 27-28

Casamento entre dois

O convertido é

descrentes e um se converte,

livre.

mas o outro abandona

✅ Pode casar novamente, não está preso à servidão.

1 Coríntios

7:15

Separação sem motivo de         Ambos culpados

❌ Se casarem de novo,

adultério (apenas por                 da quebra da

cometem adultério.

incompatibilidade)                     aliança.

Mateus 5:32

Se o traído

Perdão e reconciliação após escolher ✅ Permanecem casados, adultério             perdoar e          restauração é possível.

continuar.

Oséias 3:1;

Efésios 4:32

 

Resumo Final

1.      O traidor não tem base para casar de novo → estaria em adultério.

2.      O traído inocente pode → é livre para recomeçar em Cristo.

3.      O ideal sempre é o perdão e a reconciliação, mas não é uma obrigação.

4.      A graça de Deus permite novos começos, desde que em santidade.

 

 A DOR NÃO É PECADO

Antes de qualquer doutrina, uma verdade:

 Ser traído, repudiado e abandonado não é pecado.É sofrimento.

A Bíblia não espiritualiza a injustiça para culpar a vítima.

“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado”(Salmo 34:18)

A BASE BÍBLICA PARA UM NOVO CASAMENTO

Palavra direta de Jesus

Jesus foi claro:

“Quem repudiar sua mulher, exceto por causa de infidelidade, e casar com outra, não comete adultério.”(Mateus 19:9)

 Ponto central:A traição (adultério) quebra a aliança do casamento.

 Quando a aliança é quebrada por infidelidade, o vínculo moral é rompido.

Abandono também rompe o vínculo

Paulo acrescenta algo essencial:

“Se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão.”(1 Coríntios 7:15)

 “Não fica sujeito à servidão” = não está mais preso ao casamento.

 Abandono definitivo também libera para um novo casamento.

Resumo bíblico simples

Você foi:

·Traído

· Repudiado

· Abandonado

 Biblicamente, o vínculo foi quebrado. Você é livre para casar novamente.

 O QUE OS PAIS DA IGREJA ENSINARAM

Agostinho (séc. IV)

·         Considerava o casamento sagrado

·         Mas reconhecia que o adultério quebra a fidelidade da aliança

·         Admitia novo casamento em casos de traição, ainda que com cautela pastoral

Jerônimo

·         Defendia que o adultério destrói o casamento

·         Ensinava que quem foi traído não peca ao casar novamente

Basílio de Cesareia

·         Permitia novo casamento ao cônjuge traído

·         Considerava o abandono prolongado como morte moral da aliança

Os Pais da Igreja não eram cegos à dor humana.

 O QUE OS MESTRES RABÍNICOS JUDEUS ENSINAM

Jesus falava dentro do contexto judaico, e isso é essencial.

Lei de Moisés

“Se achar nela coisa indecente… poderá dar-lhe carta de divórcio.”(Deuteronômio 24:1)

Escolas rabínicas

·         Shammai: só permitia divórcio por infidelidade

·         Hillel: permitia também por abandono e quebra grave da convivência

 Ambos reconheciam: quando a aliança é quebrada, o casamento deixa de existir.

O QUE A GRAÇA DIZ

A graça não é permissiva,mas também não é cruel.

“Onde abundou o pecado, superabundou a graça.”(Romanos 5:20)

A graça diz:

·         Você não é definido pelo que fizeram com você

·         Você não está condenado à solidão eterna

·         Deus não exige que você viva preso a uma aliança que o outro destruiu

Jesus nunca obrigou ninguém a viver em cativeiro emocional e espiritual.

PALAVRAS FINAIS, COMO PASTOR

 Você não foi abandonado por Deus Você não é impuro Você não está em adultério Você não está fora da vontade divina

 Você está ferido, não condenado.

“O Senhor restaura a alma.”(Salmo 23:3)

 

 
 
 

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